Você está mais 'ligado' nas coisas que acontecem na tela do computador do que nas pessoas ao seu redor? Fonte da Imagem: psicologasnodiva.blogspot.com
Isso me chamou a atenção nesta semana e achei realmente muito importante falar sobre isso aqui no Portal, sei que os 'ciberviciados' (sim, colocaram este nome nas pessoas que são viciadas em internet) não irão gostar ou irão negar ser um, mas achei importante e até curioso falar sobre esse tema novo que está tomando conta do pessoal (mais os jovens) cada vez mais.
'ciberviciados' não são só aqueles que ficam na internet, mas também entram neste termo, os viciados em jogos de computadores, smarthphones e tablets. A tecnologia está crescendo cada dia mais para o nosso bem, mas infelizmente existe o lado ruim que é o vício nela onde a pessoa, na maioria das vezes nem se dá conta que faz parte do grupo dos 'ciberviciados' e antes que me pergunte, não é um grupo no Whatsapp e se você ia perguntar isso você está propenso a ser um 'ciberviciado', tome muito cuidado!
É um vício, claro que não tão nocivo que o vício em drogas ou álcool, mas é nocivo de um certo modo. Você pode ficar de certo modo preso a internet não querendo sair de casa por causa dela, perdendo contato com amigos e familiares, não prestando atenção nas coisas ao seu redor e o desempenho caindo na escola ou se você for um adulto, no trabalho. Antes isso só acontecia nos computadores, mas agora (atualmente, pois já faz uns anos que existem) com os tablets, smarthphones e quem tem uma condição financeira maior, um 'Google Glass', ficou muito mais fácil você estar conectado em qualquer lugar que esteja e com isso alimentar o vício que antes só existia em casa no seu computador.
E não irá parar por ai, pois mais coisas irão ser inventadas e elas também se conectaram á internet e isso aumentará ainda mais sua dependência. Este vicio ainda não consta no 'American Psychiatric Association´s Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders' que traduzindo é algo como 'Manual de Diagnóstico e Estatística de Distúrbios Mentais da Associação Americana de Psiquiatria', que é um livro usado pelos psiquiatras sobre os diversos distúrbios mentais existentes que uma pessoa pode desenvolver, mas acredito que não demorará muito para este distúrbio entrar neste livro.
Você é um 'ciberviciado' se você sente que está preso á internet. Fonte da Imagem: infoescola.com
Faça o teste você mesmo para descobrir se é um 'ciberviciado': você costuma a dar mais atenção no aparelho conectado á internet do que as pessoas em sua volta como num jantar, numa reunião de trabalho ou num grupo de conversas entre seus amigos? Você tinha amigos e foi perdendo contato com eles e fortalecendo mais o laço de amizade entre seus 'amigos virtuais'? Tudo o que você vê quer postar em sua rede social não largando o aparelho por nada? Fica mais de dez horas por dia conectado? Fica extremamente irritado quando não está online e depressivo? Se a maioria das perguntas acima foram respondidas com um 'sim' você é um forte candidato a ser um 'ciberviciado'.
O que deve haver é um certo controle entre sua vida, você seguir uma rotina, ou não, mas não se apegar tanto á internet (seja o computador ou o tablet, o aparelho conectado), pois isso pode te levar a um mundo paralelo se desprendendo do mundo real e automaticamente você começa a perder suas habilidades pessoais como percepção, perder a paciência e a tolerância para se lidar com outras pessoas e se desaproximar das pessoas de sua volta e até mesmo adiar alguma tarefa ou compromisso virando um verdadeiro escravo da internet (parece loucura, mas existem pessoas assim e muitas que não caíram na real que são viciadas).
O fato é que isso não vai parar de crescer, pois irá crescer junto com a tecnologia e poderá acarretar muitos problemas, esse vício libera uma substância química no cérebro chamada dopamina que é a mesma que é liberada quando um viciado usa drogas ou álcool. Existem muitas maneiras de ir se livrando desse vício, pois existem pessoas que reconhecem e querem deixar de ser um 'ciberviciado', claro que não podemos largar a internet, pois ela faz parte do nosso dia-a-dia e é muito importante quando usada moderadamente (como a cerveja?), mas existem algumas técnicas que você pode adotar para deixar um pouco o smarthphone de lado e viver outras coisas que a vida tem para mostrar e apresentar.
Uma delas (talvez a mais importante) é dar ouvidos a quem está ao seu lado, seja um amigo, vizinho ou familiar e deixe o aparelho no bolso. Não tenha medo de desliga-lo, quando se propõe a fazer algo proveitoso e que você realmente gosta e sente prazer com isso, o desligue para ele não te atrapalhar na concentração, seja você fazendo um trabalho de escola, ou até praticando um hobbie como desenhar, andar de bicicleta, praticar caminhada ou fazer algum exercício.
Outra coisa muito importante é reservar um tempo para ele, como nos intervalos da escola ou do emprego, depois usá-lo um pouco a noite quando chegar em casa se não tiver mais nada de interessante pra fazer. Outra coisa é não usa-lo como despertador, pois automaticamente você irá acordar e irá checar suas dez redes sociais ou inventar de dar 'bom dia' a todos seus amigos e isso só alimentará seu vício, compre um despertador.
Se realmente isso não ajudar, você tentar e não conseguir seguir os passos acima para ter seu tempo próprio longe da tecnologia e quer isso, precisa de ajuda, a PUC trabalha com isso e se você está interessado e a se 'desprender' disso acesse o site ou se preferir mande um email: nppi@pucsp.br que você irá conhecer mais pessoas que estão se livrando disso e irá te motivar a não ficar tão preso a tecnologia. O certo é você deixa-lo de lado pouco a pouco, mas se realmente não conseguir (que realmente é complicado como qualquer outro vicio) procure uma orientação médica se estiver disposto.
Resolvi falar sobre o 'cibervicio' por aqui, pois além de ser uma coisa que afeta muitas pessoas atualmente e ser um assunto muito importante para ser discutido e debatido, ouvi o áudio numa estação de rádio onde uma avó estava muito preocupada com sua neta que usava muito o smarthphone, alguém falou para a 'senhorinha' sobre as redes sociais que ela usava com frequência e a pobre senhora confundiu tudo pensando que 'Instagram', 'Twitter', 'Youtube' eram pessoas, garotos que estavam atrás de sua neta, ela até tentou explicar que eram aplicativos, mas sua vó não entendeu nada e a ameaçou de manda-la para fora de casa para ir morar com sua mãe, pois ela não queria problemas e estava afim de ouvir as verdades, dê uma olhada no vídeo abaixo que chega a ser hilário.
Realmente as pessoas mais velhas não entendem sobre isso, vê o neto ou qualquer outro familiar mexendo e nem se quer sabe o que está acontecendo e até se confunde com os nomes que é difícil de pronunciar ou até mesmo de escrever, pois todos vem de fora.
Vendo sobre essas pesquisas sobre os 'ciberviciados' eu descordo de uma coisa: 'Se você tem mais amigos virtuais do que reais você já pode ser considerado um 'ciberviciado''. Isso realmente não tem nada haver, pois eu mesmo não sou viciado em nada e costumo seguir uma rotina, realmente conheci pessoas muitos legais na época da escola e na faculdade, mas como sempre perdi contato, elas deixarão de ser minhas amigas, pois nem se quer sei onde andam essas pessoas, mas tenho alguns amigos nas redes sociais que uso e converso com eles quando estou online dando atenção como se ele estivesse do meu lado e morasse no meu bairro. Se você é uma pessoa 'diferente' das demais da sociedade como eu que possui gostos e comportamentos diferenciados da maioria das pessoas, é muito mais fácil você encontrar alguma pessoa que é assim como você no outro extremo do país. Por exemplo, eu gosto muito da banda Oasis, gosto de desenhar e escrever e trabalho com um blog, não são muitas pessoas que tem ouvidos para ouvir o que você tem a dizer e é muito fácil você encontrar uma pessoa na internet que tenha um blog e que possa trocar experiências, outra que goste da mesma banda e outra que escreve e desenha como você onde você pode ter uma conversa agradável. Claro que deve ter um tempo, não estou conectado com essas pessoas 24 horas do meu dia e só converso com elas quando vejo online nos horários que costumo entrar.
Eu tinha um smarthphone há um ano atrás e não me considerava um 'ciberviciado' (muito não se consideram mesmo), mas eu realmente não era, não vivia postando imagens de tudo que via como muitas pessoas fazem, não dava mais atenção ao aparelho quando uma pessoa falava comigo e realmente só o usava quando não estava fazendo nada, sentado no sofá quando ia visitar alguém ou no carro ou ônibus e até nesses horários eu escutava mais música do que usava. Não que fosse culpa da conexão sem fio que a operadora oferecia que era muito lenta, mas acredito que nem se fosse como uma banda larga a história não mudaria.
O vídeo acima mostra uma entrevista divertida onde uma repórter vai entrevistar 'leigos' no assunto perguntando sobre o Twitter que é um 'micro blog' onde você pode postar fotos, vídeos e pequenas menções para outras pessoas ou simplesmente escrever qualquer coisa que lhe vier na cabeça.
E então, você é considerado um 'ciberviciado'? O que achou de tudo isso? Você se encaixa em alguns desses quesitos? Usar a internet é legal, mas eu mesmo não consigo ficar por muitas horas conectado, quando eu tive internet em casa na primeira vez nos meus doze anos de idade (a discada que só poderia se conectar aos Sábados depois das duas da tarde e Domingo o dia inteiro que não cobrava pulso telefônico e a velocidade era de 20 kbps quando tínhamos sorte) eu realmente ficava conectado até a madrugada jogando algum game online desses sites de jogos ou vendo alguns vídeos no Youtube (deixava carregando por horas), ou via alguma coisa interessante como notícias de jogos ou filmes que sempre gostei, mas depois desligava, conversava com alguns amigos no Messenger na época e não passava disso. Acredito que se eu tivesse TV a Cabo na época eu ficaria muito menos tempo conectado, pois eu dou mais valor a televisão no quesito entretenimento do que a internet, eu sigo uma espécie de rotina, gosto de assistir televisão, mas só a noite ou quando vou ver um filme de dia, mas também tenho outras coisas que gosto de fazer como desenhar, então distribuo tudo no meu dia e cada coisa tem o seu horário.
Se ficou mais interessado sobre os 'ciberviciados', os problemas que uma pessoa pode acarretar ou o que pode acontecer futuramente com uma pessoa assim, assista o vídeo acima que realmente é bem completo e complementa o que eu disse na postagem. Internet é legal e leva a pessoa a se entreter imediatamente, mas em excesso pode causar muitos problemas (tudo demais é ruim), então muito cuidado coim a internet, ela é legal, mas a use com moderação.
A sociedade atual, todos juntos, mas ao mesmo tempo separados, cada um em seu mundo paralelo. Fonte da Imagem: brasilescola.com
Sou pesquisadora da série "ex-dependentes" (título provisório), do GNT, dirigida por João Jardim (cineasta que dirigiu o documentário "Lixo Extraordinário" indicado ao Oscar e “Janela da Alma”).
ResponderExcluirO objetivo desse projeto é trazer casos que retratem a "superação ou o controle da dependência". Com isso pretendemos levantar discussões sobre temas tabus da sociedade e quebrar os estigmas que envolvem essas pessoas.
Cada programa irá retratar ex-dependentes de alguma adição: como Ttecnologia (internet, games, celular, mídias sociais).
Num primeiro momento, gostaria de saber se vocês podem me indicar casos de pessoas que se enquadrem no perfil, em São Paulo
É fundamental dizer que o diretor pretende retratar essas pessoas de forma sensível e nada sensacionalista.
Obrigada
Claudia Priscilla
982022709
claudiapriscilla1@gmail.com
Sou pesquisadora da série "ex-dependentes" (título provisório), do GNT, dirigida por João Jardim (cineasta que dirigiu o documentário "Lixo Extraordinário" indicado ao Oscar e “Janela da Alma”).
ResponderExcluirO objetivo desse projeto é trazer casos que retratem a "superação ou o controle da dependência". Com isso pretendemos levantar discussões sobre temas tabus da sociedade e quebrar os estigmas que envolvem essas pessoas.
Cada programa irá retratar ex-dependentes de alguma adição: como Ttecnologia (internet, games, celular, mídias sociais).
Num primeiro momento, gostaria de saber se vocês podem me indicar casos de pessoas que se enquadrem no perfil, em São Paulo
É fundamental dizer que o diretor pretende retratar essas pessoas de forma sensível e nada sensacionalista.
Obrigada
Claudia Priscilla
982022709
claudiapriscilla1@gmail.com